Eu, que ainda faço parte dos antiquados, prefiro assim aprender o tchim e o dom do meu mestre, aquele que me ensina, me desafia, me faz entender a vida. Já dizia o Gilberto Gil, que acariciou a cultura brasileira enquanto ministro e enquanto pensante, já disse desde 1968, com essa musica Cerebro eletrônico:
“O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Faz quase tudo
Mas ele é mudo
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda
Só eu posso pensar
Se Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar
Quando estou triste
Só eu
Eu cá com meus botões
De carne e osso
Eu falo e ouço. Hum
Eu penso e posso
Eu posso decidir
Se vivo ou morro por que
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
No meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei
Que a morte é nosso impulso primitivo e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus
Olhos de vidro”
Eu sou curioso de saber o que ele diria do berimbau eletrônico… Eu mesmo, gostava de ver. Pra crer. E depois, acho que ia querer distancia! Mas é estranho, ao mesmo tempo que interessante, pensar a capoeira nessa era virtual. Vishe!
Agradecendo ao M C, do Nzinga Sampa, por ter compartilhado o que ele achou!
2 comentários:
Prezados,
este ér o resultado de cinco anos de trabalho. O objetivo é valorizar a cultura da capoeira e ao mesmo tempo levar a tecnologia aos que se encontram mais distantes dela, através de um instrumento do seu dia a dia.
http://www.youtube.com/watch?v=Gn3-UPQ8N78
Abraços, Ivan
Respeitamos e agradecemos. Cada um trabalha do seu jeito pela capoeira! Eh assim que a coisa acontece, desde os mais velhos.
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