10 de julho de 2010

Nzinga 15 anos!


Quem quiser me ver... Arrodeia o mar tres vezes!
Nós estamos lá! Núcleo Maputo representado por Mitó, Fernandinho e Limaverde. Haja coração!


Mapiko e seus tambores

Mapiko é uma dança forte. É daquelas coisas que explicar é só vendo mesmo. É uma dança do povo Makonde, que se concentra ao norte de Moçambique e Tanzania. É um povo, como a dança, forte e guerreiro, e com suas maneiras muito próprias de verem o mundo. Por exemplo, é uma sicedade matriarcal: casando, um homem muda-se para a casa da sogra; todo o cerner familiar (incluindo seu espaço físico) é baseado nas mulheres.
Quem se interessar pode achar alguma informcão do Mapiko na Associação Cultural Nkhoswe. Há também algumas fotos nesta página.


Vê-se que o Mapiko requer uma orquestra inteira, um conjunto de tambores e batuques para dar o ritmo e o ngunzo pros dançarinos... Ora ora com que parece isso? Da capoeira ao candomblé.

Fonte: Governo de Moçambique - Ministério da Educação e Cultura. Instrumentos Tradicionais de Moçambique. Maputo: Direcção Nacional de Cultura, 1980.

Fala Zé!

Palavras do Zé (20 anos), um dos alunos antigos do Nzinga que começa a entender um pouco das coisas. Além de angoleiro, o Zé é um exímio dançarino.

Bom dia, boa tarde, boa noite, seja como for tenha um dia feliz. Sou um membro do Grupo Nzinga de Maputo. O meu nome é José Inácio Vitorino Beula, gosto de ser chamado por JB. A capoeira para mim é uma das boas virtudes e eu vou falar um pouco o que é ser um capoeirista.

Para mim ser um capoeirista é saber tudo da Capoeira e poder ensinar, e dar conhecimento aos outros. Porque se um capoeirista quiser aprender sozinho, irá levar muito tempo, mas se aprender em grupo será um processo acelerado de aprendizagem.

Agora vou falar um pouco do meu grupo, Nzinga Maputo. O Grupo Nzinga de Maputo é um grupo que nasceu, cresceu e está bem conhecido. O grupo está e sempre estará aberto para todos os interessados porque a capoeira não é privilégio de ninguém, ela é pra homem, menino, menina e mulher.

Nós vamos construir o dia a dia, estamos sempre a ajudar e apoiar o grupo, porque nada aconteceria sem que alguém tivesse iniciado. Sempre temos que ver o que está faltando e também há muito trabalho temos que dividir as tarefas.

Quero agradecer às Mestras Janja e Paulinha e ao Mestre Poloca por mandar um discípulo de capoeira Angola o Gabriel Limaverde e agradecer também aos treineis que estiveram cá e que eu também tive a oportunidade de ver e conhecer: o Daniel, o Dênis e a Manô. Parabéns e obrigado por trazerem o Nzinga cá em Maputo. E mais uma vez obrigado Limaverde.

Valeu Zé!